sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

História em quadrinhos com audiodescrição.

História em quadrinhos com audiodescrição





O trabalho com histórias em quadrinhos pode ser desenvolvido com todos os alunos, aproveitando os diversos tipos de leitura para incentivar o hábito de ler e também de ouvir com atenção. Com o desenvolvimento da leitura o aluno vai se tornando um ser autônomo com possibilidades de crescer e também de usar da leitura para se apropriar de conceitos como o de ter boas maneiras e ser educado.






Mais informações:

www.vercompalavras.com.br
www.audiodescrição.com.br






domingo, 20 de outubro de 2013




ATIVIDADES COM BLOCOS LÓGICOS PARA ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL





I. Descrição do Material:

Material criado por Dienes.
Constitui-se de 48 peças, que combinam quatro atributos em cada uma sendo:
• Tamanho (grande e pequeno)
• Cor (amarelo, azul e vermelho)
• Forma (círculo, quadrado, triângulo e retângulo)
• Espessura (grosso e fino)

II. Objetivos Gerais do Material:

Os Blocos Lógicos são de grande utilidade para crianças, auxiliando-a na elaboração
do raciocínio, passando gradativamente do concreto para ao abstrato. Com o auxílio dos “Blocos
Lógicos”, a criança organiza o pensamento, assimilando conceitos básicos de cor, forma e tamanho,
além de realizar atividades mentais de seleção, comparação, classificação e ordenação.

III. Sugestões Gerais:

Para crianças de Maternal e Jardim I
• Separar os blocos por cor;
• Imitar 1 seqüência montada pela professora, utilizando 1 só atributo;
• Solicitar da criança, qual o “segredo da seqüência “ (cor, tamanho, etc.
• Ordenar as peças utilizando critério próprio, determinado pela criança.
A partir do Jardim II, poderemos utilizar 2 atributos na realização das mesmas
atividades. Além destas, iniciamos com atividades para identificação de conjuntos de elementos
mediante os seus atributos comuns.
De 1ª a 4ª série, podemos utilizar os 4 atributos ao mesmo tempo, exigindo maior
abstração e raciocínio lógico no desenvolver das atividades.

IV. Atividades
A partir daqui, seguem as atividades de n.º 1 a 08.

1. DE SURPRESAS

Material: Um saco de papel ou pano, algumas peças do Bloco Lógico.
Desenvolvimento: Colocar todas as peças dentro do saco. Pedir que os alunos se
sentem em círculo e vão passando o saco de pano de um para o outro sem pular ninguém. A
professora em determinado momento diz “Já o aluno que estiver neste momento segurando o saco,
deve pegar uma das peças e falar para os colegas os atributos da peça que pegou. Se ele esquecer
algum atributo, a professora pode lembrá-lo de perguntas.

Variação: Ao invés de dizer “já” pode-se usar uma radiola ou simular cuja interrupção
da música marcará a hora de parar. Ou ainda, usar cartões coloridos com significados pré-
estabelecidos. Ex.: Cartão Vermelho parar e pegar uma das peças, sentido de rotação.
Faixa Etária: Jardim II, Jardim III, 1ª Série.

2. SALTA POÇAS

Material: Algumas peças de Blocos Lógicos.
Desenvolvimento: Inventar uma estória sobre um personagem que para alcançar seu
objetivo tenha que saltar sobre umas poças mágicas. Mas que ele descobriu uma maneira de
conseguir pular todas sem escorregar. Para isto ele deveria falar tudo o que soubesse sobre a poça.
Em seguida a professora espalha algumas peças pelo chão e diz que serão as poças. Um aluno por vez deve tentar percorrer o caminho. Para saltar a poça, ele primeiro deve dizer os atributos que ela
tem. Quem conseguir saltar todas as peças recebe o “Troféu salta-poças”.
Variação: Pode-se de acordo com o que foi trabalhado, pedir que digam apenas dois
ou três atributos. Ex.: forma e cor, ou forma, cor e tamanho.
Faixa Etária: Jardim II, Jardim III, 1ª Série.

3. CADA QUAL EM SUA CASA

Material: Cartolina ou chão riscado com o diagrama A ou B.
Desenvolvimento: Entregar uma peça para cada criança. Contar a estória de um
menino que foi trabalhar de treinador de cachorros. Só que na hora de levar os cachorros de volta as
suas casas, fez a maior confusão porque não respeitou as placas que indicavam quem morava
naquela casa. Dizer que cada peça é um cachorro e que eles devem tentar colocar cada cachorro
em sua casa.
Faixa Etária: Jardim I, II, III.

4. TREINAMENTO PARA MOTORISTAS

Material: Um jogo de 11 cartões para cada criança. Os cartões com os símbolos
podem ser feitos em estêncil e passados no mimeógrafo. Após serem recortados devem ser colados
em palito de sorvete para facilitar o manuseio.
Desenvolvimento: Dizer que eles são motoristas e que estão aprendendo a conhecer
os tipos de carro. Assim cada vez que a professora mostrar uma peça, eles devem levantar os
cartões correspondentes. Na primeira vez a professora pode trabalhar com apenas um atributo,
depois com dois, e assim gradativamente até abranger os quatro atributos.
Faixa Etária: Maternal (01 Atributo); Jardim I, II (02 Atributos); Jardim III (03 Atributos),
1ª e 2ª Séries (04 Atributos).

5. PEDIDO MUDO

Material: Os mesmos cartões do exercício anterior. 1 a 2 jogos de Blocos Lógicos de
acordo com o número de crianças.
Desenvolvimento: Separar a classe em duas filas, sentando uma defronte à outra. No
espaço entre as duas filas, espalhar os Bloco Lógicos. Distribuir os 11 cartões, para as crianças.
Uma criança levanta os cartões pedindo uma peça par ao companheiro da frente. Se este pegar a
certa e entregá-la a quem pediu, marcar um ponto para fila correspondente.
Faixa Etária: Jardim II a 2ª Série.

6. EU FALO, ELE ANOTA

Material: Um saco de papel ou pano, quadro de giz previamente preparado como o
modelo, algumas peças de “Blocos Lógicos”.
Desenvolvimento: Os alunos devem se subdividirem em duplas. Metade das duplas
devem pertencer a um grupo de a outra metade a outro grupo. Uma das duplas inicia o jogo. Um dos
alunos pega uma das peças de dentro do saco, e vai descrevendo-a para seu colega da dupla que
simultaneamente deve ir anotando no quadro de giz. Se os dois acertaram marca um ponto para o
grupo no qual pertencem.
Faixa Etária: Jardim III a 2ª Série.

7. SEU MESTRE CHAMOU

Material: Uma peça de “Blocos Lógicos” para cada participante.
Desenvolvimento: As crianças devem sentar-se em círculo. A professora distribui uma
peça para cada criança e fica no centro da roda. Este exercício pode ser graduado: Vêm para o
centro os que tiverem quadrado. “Vem para o centro os que tiverem quadrado amarelos”. Vêm para o
centro onde tiver quadrados amarelos grossos. “Os que errarem podem esperar sentados no centro,
até o começo de uma nova rodada”. Variação: A professora pode fazer o chamado através de cartões como os do exercício
4, só que em tamanho maior.
Faixa Etária: Variando o número de atributos, conforme atividade descrita.

8. QUEM É O DIFERENTE?

Material: Um jogo de Blocos Lógicos
Desenvolvimento: A professora escolhe peças que tenham atributos em comum e
entre elas coloca uma que seja diferente. Ex.: uma peça azul pequena entre outras azuis e grandes.
A professora fala ou canta uma destas peças, não é igual a outra. É diferente, para perceber basta
olhar. Quero ver agora, quem percebe a diferença. Antes que eu acabe de cantar. As crianças
devem apontar a peça diferente.


Faixa Etária: Jardim II, III e 1ª Série

domingo, 8 de setembro de 2013

Tecnologia Assistiva

Tecnologia Assistiva: Pranchas de Comunicação




Descrição da imagem:Prancha principal,liga o tema AJUDAS á prancha temática AJUDA NECESSÁRIAS.A imagem mostra duas pranchas de comunicação.A primeira prancha possui símbolos representando os assuntos como BRINCAR,COMER ,BEBER,COMPRAR,PRECISO DE AJUDA e outros.A segunda prancha é temática , e explora o assunto específico de AJUDAS NECESSARIAS e elenca através dos símbolos as várias necessidades do aluno:TIRAR ÓCULOS,BOTAR ÓCULOS,TENHO DOR,SAIR DA CADEIRA,entre outros.

          

  Uma prancha de comunicação apresenta de forma organizada,um conjunto de símbolos,podendo ser classificada como:índice ou prancha principal.Cada símbolo da prancha índice pode ser desdobrado em outra prancha temática.Por exemplo:se o aluno aponta em sua prancha índice "EU QUERO",recorre a outra prancha temática,apontando os símbolos que se referem á ajuda necessárias,como:IR AO BANHEIRO,VESTIR CASACO e outras.As pranchas temáticas abordam temas como alimentação,escolha de lugares ,sentimentos e outras.
O planejamento de uma prancha é algo pessoal,no que diz respeito ao vocabulário,ao sistema simbólico escolhido,e seu tamanho.No caso de dificuldades motoras,pode acontecer que símbolos muito pequenos sejam difíceis de serem apontados diretamente pelo aluno em função da falta de coordenação ou presença de movimentos involuntários.
Projetamos e construímos um recurso considerando-se as habilidades motoras,sensoriais(visuais e auditivas) e cognitivas do aluno,bem como a portabilidade e praticidade do uso.


sábado, 10 de agosto de 2013

AEE-Fechamento-Mabel Leão

AEE- Fechamento- Mabel Leão


         O papel do professor de AEE é de suma importância no processo de consolidação quando nos dirigimos a política da inclusão nas escolas,onde o professor se torna um agente articulador,facilitador e mediador de cada aluno inserido na sala de RM;sua função é complexa  e ao mesmo tempo exige habilidades e competências para que se possa identificar problemas e dificuldades,elaborando e organizando recursos pedagógicos e de acessibilidade,que possam eliminar as barreiras para a plena participação dos alunos,considerando suas necessidades específicas.Uma das ferramentas principais para que o professor do AEE possa atender as especificidades de cada educando é o Estudo de Caso,coletando informações sobre a vida pregressa do estudante,entrevista com a família,observações e sondagem do próprio aluno,além de seu histórico escolar;podendo também ser complementado com exames clínicos,pareceres médicos,psicológicos,fisioterapeutas e entre outros profissionais,onde o objetivo principal é apontar as origens das necessidades,as potencialidades e dificuldades,buscando assim soluções para sua autonomia.
     Após o estudo de caso em função de cada necessidade específica,deverá ser elaborado um Plano Individual do AEE,onde será definido conteúdos a serem colocados em prática,conforme o caso de cada um,os recursos necessários,dias e horários de atendimentos.Enfim o plano possibilita a cada aluno, um atendimento personalizado,cujos estímulos e atividades trabalhadas venham contribuir para a superação de suas dificuldades tanto na sala do AEE,quanto na sala do Ensino Comum.


sábado, 25 de maio de 2013

Vale a pena ser assistido!

Documentos legais que definem a Educação Especial(resumo).


MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA
RESOLUÇÃO Nº 4, DE 2 DE OUTUBRO DE 2009 (*)
Institui Diretrizes Operacionais para o
Atendimento Educacional Especializado na
Educação Básica, modalidade Educação
Especial.
        O Presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação,
no uso de suas atribuições legais, de conformidade com o disposto na alínea “c” do artigo 9º
da Lei nº 4.024/1961, com a redação dada pela Lei nº 9.131/1995, bem como no artigo 90, no
§ 1º do artigo 8º e no § 1º do artigo 9º da Lei nº 9.394/1996, considerando a Constituição
Federal de 1988; a Lei nº 10.098/2000; a Lei nº 10.436/2002; a Lei nº 11.494/2007; o Decreto
nº 3.956/2001; o Decreto nº 5.296/2004; o Decreto nº 5.626/2005; o Decreto nº 6.253/2007; o
Decreto nº 6.571/2008; e o Decreto Legislativo nº 186/2008, e com fundamento no Parecer
CNE/CEB nº 13/2009, homologado por Despacho do Senhor Ministro de Estado da
Educação, publicado no DOU de 24 de setembro de 2009, resolve:
Art. 1º Para a implementação do Decreto nº 6.571/2008, os sistemas de ensino devem
matricular os alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação nas classes comuns do ensino regular e no Atendimento
Educacional Especializado (AEE), ofertado em salas de recursos multifuncionais ou em
centros de Atendimento Educacional Especializado da rede pública ou de instituições
comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos.
Art. 2º O AEE tem como função complementar ou suplementar a formação do aluno
por meio da disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e estratégias que
eliminem as barreiras para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua
aprendizagem.
Parágrafo único. Para fins destas Diretrizes, consideram-se recursos de acessibilidade
na educação aqueles que asseguram condições de acesso ao currículo dos alunos com
deficiência ou mobilidade reduzida, promovendo a utilização dos materiais didáticos e
pedagógicos, dos espaços, dos mobiliários e equipamentos, dos sistemas de comunicação e
informação, dos transportes e dos demais serviços.
Art. 3º A Educação Especial se realiza em todos os níveis, etapas e modalidades de
ensino, tendo o AEE como parte integrante do processo educacional.
Art. 4º Para fins destas Diretrizes, considera-se público-alvo do AEE:
I – Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza
física, intelectual, mental ou sensorial.
II – Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um
quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações
sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição alunos com
autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da
infância (psicoses) e transtornos invasivos sem outra especificação.
III – Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que apresentam um potencial
elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano, isoladas ou
combinadas: intelectual, liderança, psicomotora, artes e criatividade.
(*) Resolução CNE/CEB 4/2009. Diário Oficial da União, Brasília, 5 de outubro de 2009, Seção 1, p. 17.
Art. 5º O AEE é realizado, prioritariamente, na sala de recursos multifuncionais da
própria escola ou em outra escola de ensino regular, no turno inverso da escolarização, não
sendo substitutivo às classes comuns, podendo ser realizado, também, em centro de
Atendimento Educacional Especializado da rede pública ou de instituições comunitárias,
confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, conveniadas com a Secretaria de Educação
ou órgão equivalente dos Estados, Distrito Federal ou dos Municípios.
Art. 6º Em casos de Atendimento Educacional Especializado em ambiente hospitalar
ou domiciliar, será ofertada aos alunos, pelo respectivo sistema de ensino, a Educação
Especial de forma complementar ou suplementar.
Art. 7º Os alunos com altas habilidades/superdotação terão suas atividades de enrique-
cimento curricular desenvolvidas no âmbito de escolas públicas de ensino regular em interfa-
ce com os núcleos de atividades para altas habilidades/superdotação e com as instituições de
ensino superior e institutos voltados ao desenvolvimento e promoção da pesquisa, das artes e
dos esportes.
Art. 8º Serão contabilizados duplamente, no âmbito do FUNDEB, de acordo com o
Decreto nº 6.571/2008, os alunos matriculados em classe comum de ensino regular público
que tiverem matrícula concomitante no AEE.
Parágrafo único. O financiamento da matrícula no AEE é condicionado à matrícula no
ensino regular da rede pública, conforme registro no Censo Escolar/MEC/INEP do ano
anterior, sendo contemplada:
a) matrícula em classe comum e em sala de recursos multifuncionais da mesma
escola pública;
b) matrícula em classe comum e em sala de recursos multifuncionais de outra escola
pública;
c) matrícula em classe comum e em centro de Atendimento Educacional
Especializado de instituição de Educação Especial pública;
d) matrícula em classe comum e em centro de Atendimento Educacional
Especializado de instituições de Educação Especial comunitárias, confessionais ou
filantrópicas sem fins lucrativos.
Art. 9º A elaboração e a execução do plano de AEE são de competência dos
professores que atuam na sala de recursos multifuncionais ou centros de AEE, em articulação
com os demais professores do ensino regular, com a participação das famílias e em interface
com os demais serviços setoriais da saúde, da assistência social, entre outros necessários ao
atendimento.
Art. 10. O projeto pedagógico da escola de ensino regular deve institucionalizar a
oferta do AEE prevendo na sua organização:
I – sala de recursos multifuncionais: espaço físico, mobiliário, materiais didáticos,
recursos pedagógicos e de acessibilidade e equipamentos específicos;
II – matrícula no AEE de alunos matriculados no ensino regular da própria escola ou
de outra escola;
III – cronograma de atendimento aos alunos;
IV – plano do AEE: identificação das necessidades educacionais específicas dos
alunos, definição dos recursos necessários e das atividades a serem desenvolvidas;
V – professores para o exercício da docência do AEE;
VI – outros profissionais da educação: tradutor e intérprete de Língua Brasileira de
Sinais, guia-intérprete e outros que atuem no apoio, principalmente às atividades de
alimentação, higiene e locomoção;
VII – redes de apoio no âmbito da atuação profissional, da formação, do
desenvolvimento da pesquisa, do acesso a recursos, serviços e equipamentos, entre outros que
maximizem o AEE.
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Parágrafo único. Os profissionais referidos no inciso VI atuam com os alunos público-
alvo da Educação Especial em todas as atividades escolares nas quais se fizerem necessários.
Art. 11. A proposta de AEE, prevista no projeto pedagógico do centro de Atendimento
Educacional Especializado público ou privado sem fins lucrativos, conveniado para essa
finalidade, deve ser aprovada pela respectiva Secretaria de Educação ou órgão equivalente,
contemplando a organização disposta no artigo 10 desta Resolução.
Parágrafo único. Os centros de Atendimento Educacional Especializado devem
cumprir as exigências legais estabelecidas pelo Conselho de Educação do respectivo sistema
de ensino, quanto ao seu credenciamento, autorização de funcionamento e organização, em
consonância com as orientações preconizadas nestas Diretrizes Operacionais.
Art. 12. Para atuação no AEE, o professor deve ter formação inicial que o habilite para
o exercício da docência e formação específica para a Educação Especial.
Art. 13. São atribuições do professor do Atendimento Educacional Especializado:
I – identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos, de
acessibilidade e estratégias considerando as necessidades específicas dos alunos público-alvo
da Educação Especial;
II – elaborar e executar plano de Atendimento Educacional Especializado, avaliando a
funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade;
III – organizar o tipo e o número de atendimentos aos alunos na sala de recursos
multifuncionais;
IV – acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de
acessibilidade na sala de aula comum do ensino regular, bem como em outros ambientes da
escola;
V – estabelecer parcerias com as áreas intersetoriais na elaboração de estratégias e na
disponibilização de recursos de acessibilidade;
VI – orientar professores e famílias sobre os recursos pedagógicos e de acessibilidade
utilizados pelo aluno;
VII – ensinar e usar a tecnologia assistiva de forma a ampliar habilidades funcionais
dos alunos, promovendo autonomia e participação;
VIII – estabelecer articulação com os professores da sala de aula comum, visando à
disponibilização dos serviços, dos recursos pedagógicos e de acessibilidade e das estratégias
que promovem a participação dos alunos nas atividades escolares.
Art. 14. Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
CESAR CALLEGARI
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Vídeos sobre tecnologias(comentários)


"Vídeos sobre Tecnologias"

O vídeo Help Desk,retrata a dificuldade e a insegurança de um homem(Monge) de manusear um livro que ele acaba de descobrir,enquanto que o vídeo de Rafinha2.0,deixa bem claro que as ferramentas de produção e comunicação foram democratizadas,onde estamos deixando de ser consumidores passivos,para  tornamos-se  consumidores ativos.Fazendo uma breve comparação entre os dois vídeos,percebemos que estamos no mundo da mobilidade,da digitalização,onde tudo ficou mais prático e rápido,oferecendo a nós mais praticidade e conexão com infinitas informações,é obvio que necessitamos seguir e acompanhar o crescimento da informática,mas sem esquecer que devemos mesclar nossos conhecimentos,entre a tão avançada evolução cibernética e a grande sensação  e importância de se ler um bom livro.

Separados no tempo e no espaço.


Separados no tempo e no espaço

Aceitar as mudanças e adaptar-se a elas na maioria das  vezes não é tão fácil e tão simples quanto parece.Ao mesmo tempo em que as Tecnologias de Informação e Comunicação(TIC),frequentam o nosso dia-a- dia de uma maneira tão profunda e veloz e que muitas vezes apresentamos dificuldades em compreender e lidar com essas transformações;mas sabemos que essas novas formas de comunicação e interação social,colocam em dúvidas as antigas práticas sociais e possibilitaram  novas formas de viver,trabalhar,se relacionar e estudar.Segundo Moran"A separação entre professores e alunos parte do parâmetro da prática  educativa tradicional,mas conhecida,e onde domina a contiguidade e a simultaneidade".A partir desta princípio da distância física e temporal,hoje temos a educação presencial,a semipresencial e a educação a distância(virtual).Moran(2007),nos ajuda a compreender as diferenças entre as modalidades ao defini-las:A educação presencial é o ensino convencional,a semipresencial,acontece uma parte na sala de aula e outra parte a distância,já a educação a distância pode ter ou não momentos presenciais,mas acontece fundamentalmente com professores e alunos separados fisicamente no espaço e/ou tempo,mas podendo estar juntos através de tecnologias de comunicação.Podemos observar que tais mudanças tecnológicas exigem de nós um novo perfil de educação,que forme indivíduos criativos,capazes de entender e relacionar conhecimentos,assumir responsabilidades e trabalhar em equipes cooperativas.Também que tenham capacidades para auto-aprendizagem,resolução de problemas,adaptabilidade e flexibilidade frente as novas tarefas.Neste sentido,é importante reconhecer que a tecnologia pode melhorar a qualidade da educação,mas por outro lado,não podemos ignorar que a chegada da tecnologia nos processos educativos,quebra paradigmas e provoca transformações,que deixam em aberto um caminho para construir.Espero contudo,superar as dificuldades,buscar e construir novos conhecimentos,aprendizagem e desafios.

Pesquisa sobre Educação Especial na Educação Inclusiva(resumo)


Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva


Sabemos que o movimento mundial pela educação inclusiva vem de um conjuntos de ações políticas,culturais,sociais e pedagógicas,objetivando o direitos de todos os alunos de estarem juntos,aprendendo e participando sem nenhum de discriminação.O texto relata as dificuldades enfrentadas nos sistemas de ensino e evidenciam a necessidade de confrontar as práticas discriminatórias,e criar alternativas para superá-las,o mesmo não provoca uma reformulação das práticas educacionais e sim a valorização de diferentes potencialidades de aprendizagem no ensino comum,mas mantendo a responsabilidade da educação dos alunos exclusivamente no âmbito da Educação Especial.
Convido você a fazer uma  leitura  completa do texto.

Referências:
-BRASIL.Declaração Mundial sobre Educação para todos:Plano de ação para satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem.

-BRASIL.Ministério da Educação.Secretaria de Educação Especial.Política Nacional de Educação Especial.Brasília:MEC/SEESP,1994.